Ecovia do Rio Minho, 2º Fase, aberta ao público em Monção

Com a extensão de 1.550 metros

Monção | O trajeto, com a extensão de 1.550 metros, acompanha o rio Minho, percorrendo caminhos e carreiros existentes.

No âmbito do Projeto “Ecovia do Rio Minho, Troço Caldas de Monção – Bela”, que engloba a execução de três fases com uma extensão aproximada de 4,5 quilómetros, foi aberta ao público a 2ª fase, ligando o posto aquícola, em Troviscoso, ao antigo posto da Guarda Fiscal, no limite entre Troviscoso e a Bela.

Esta manhã, o presidente, António Barbosa, e os vereadores, João Oliveira, Daniela Fernandes e Agostinho Correia, acompanhados por dois elementos do Gabinete de Apoio à Presidência, Carine Esteves e Filipe Amoedo, fizeram o percurso em bicicleta elétrica.

Além de assinalar a abertura deste novo troço ecológico colado ao rio Minho, este passeio tranquilo e relaxante teve como objetivo incentivar a prática da mobilidade suave, através da divulgação do projeto e-bike Rio Minho, promovido pelo AECT Rio Minho e as três eurocidades da região.

O trajeto, com extensão de 1550 metros, foi implantado nas encostas do Rio Minho, presença constante ao longo de todo o percurso, atravessando caminhos já existentes, sempre que possível, num traçado serpenteado com poucas inclinações, de forma a adaptar-se à acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.

Os trabalhos, no montante global de 175 mil euros, tiveram em conta os objetivos de preservação e promoção dos valores ecológicos e ambientais do território, assegurando a defesa e a valorização dos elementos patrimoniais e paisagísticos relevantes, bem como a proteção de zonas de maior sensibilidade biofísica e a salvaguarda dos sistemas.

Nesta intervenção minimalista, foram utilizadas técnicas de estabilização de taludes e proteção de linhas de água baseados em princípios de engenharia natural, de forma a respeitar a morfologia do terreno existente e a proceder a uma regeneração rápida da paisagem.

Com percurso em betão poroso, com acabamento em cor castanha, a imitar o saibro natural, pretendeu-se a criação de um percurso agradável e aprazível junto ao rio Minho, adaptado à topografia original e incidindo, fundamentalmente, em caminhos e carreiros existentes, evitando-se o corte de vegetação autóctone.