Maioria parlamentar na Assembleia da República Portuguesa aprovou importante legislação de combate ao narcotráfico

Os factos mais recentes apontam para uma nova estratégia destas organizações

Alto Minho/Alto Minho Digital | A maioria parlamentar na Assembleia da República do PSD-CHEGA-CDS-IL e JPP aprovou na passada 2ª feira uma legislação que as autoridades consideram relevante na luta contra o narcotráfico.

Depois de na anterior legislatura um grupo de trabalho a nível de autoridades ter concluído o que pretendia servir de proposta a nova legislação, a dissolução da AR e consequente queda do Governo impediu esse objectivo ficou, porém, pelo caminho, agora ultrapassado. Apenas falta a sua publicação no Diário da República, o que acontecerá por dias. De registar que esta legislação já está em vigor no país vizinho há cerca de 5 anos!

No fundo, e tal como acontece em Espanha, são proibidas as construções de ‘lanchas voadoras’ com determinadas características, como são popularmente conhecidas, ou seja zebros ou zodíacas, normalmente utilizados para os transportes de haxixe e cocaína provenientes de África e América do Sul. Mas não fica só proibida a comercialização, como passa a ser considerado crime a quem as tenha em sua posse. As medidas mais assinaláveis restringem não só a potência, mas principalmente a redução do tamanho o que, na prática, não torna rentável qualquer operação de transporte com o recurso a estas embarcações que, após as descargas em terra, eram afundadas no alto mar.

Porém, os factos mais recentes apontam para uma nova estratégia destas organizações: nos últimos meses já foram detectados e apreendidos 4 submarinos que transportavm cocaína, às toneladas. As autoridades admitem que muitos destes submergíveis não tenham sido detectados e, após os translados da droga, igualmente tenham sido afundados para evitar investigações.

De registar que nos últimos anos as autoridades portuguesas de investigação criminal, muitas vezes em colaboração com as do país vizinho, detectaram dezenas de empresas industriais no Alto Minho onde eram construídas estas lanchas – empresas estas propriedade de cidadãos lusos que serviam de ‘testas de ferro’ a redes lideradas por galegos conotados com o narcotráfico internacional.

Herança e Modernidade leva Portugalidade ao Contradans em Andorra
Herança e Modernidade foi o mote escolhido pelo Grupo de Folclore Casa de Portugal sediado no Principado de Andorra para a cerimónia inaugural da 5ª edição do Contradans.

A paróquia de Ordino irá acolher de 2 a 5 de outubro o Festival de Dança e Cultura Tradicional que este ano irá contar pela primeira vez com presença portuguesa. A Praça da Closa será o espaço principal da inauguração com os discursos por parte das autoridades e dos organizadores do evento. Seguidamente o Grupo de Folclore Casa de Portugal irá apresentar danças tradicionais do seu reportório inserido na região da ribeira Lima (Viana do Castelo).

A continuação, um grupo de elementos do Grupo de Folclore Casa de Portugal irá apresentar, pela primeira vez, um conjunto de danças contemporâneas (um dos requisitos do certame), fusionando a dança tradicional com a dança moderna. Trata-se de um espetáculo criado para a ocasião sob o título Herança, em homenagem ao testemunho passado de geração em geração na defesa da cultura popular e Modernidade, representando a evolução da dança até aos dias de hoje, que consta de duas atuações e para o qual contou com a colaboração da coreógrafa e professora de dança andorrana Paula Pons. Desde o mês de março os elementos do grupo têm trabalhado para apresentar um espetáculo de dança de fusão combinando estilos como o folclore, o pop e o hip hop.

Após a cerimónia inaugural a comitiva encabeçada pelo Grupo de Folclore Casa de Portugal e os cabeçudos de Olivella, de Andorra la Vella e de Canillo irão percorrer as ruas mais centrais da cidade de Ordino.

O evento segue nos dias seguintes com mais atuações de grupos de dança, workshop de instrumentos, utensílios e sandálias, entre outros.

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