Plataforma arte e cultura ganha espaço fisico

Situada no último andar do Cine Teatro João Verde, a PAC complementa a oferta daquela sala de espetáculos e procura atrair o público jovem para as múltiplas facetas da atividade cultural.

Monção | A Plataforma Arte e Cultura (PAC), serviço municipal apoiado pelos artistas monçanenses Ricardo Campos, Patrícia Oliveira, Paulo Lobato e Ilídio Castro, está no terreno há alguns meses com intervenções em espaços públicos e educativos, bem como na realização de manifestações culturais.

Na terça-feira, feriado municipal, ganhou um espaço físico no último andar do Cine Teatro João Verde. Ao longo da subida, são visíveis frases apologistas da cultura nos degraus e paredes. Chegados ao local, uma sala ampla que passará a receber pequenos espetáculos, ações de formação e oficinas de trabalho.

Será, podemos dizê-lo, um encontro com a cultura num espaço adaptado para complementar a oferta cultural do Cine Teatro João Verde e para incentivar a imaginação e criatividade junto dos jovens monçanenses, através da aprendizagem e aperfeiçoamento de áreas como o teatro, o desenho, a pintura ou a escultura.

Após dar as boas vindas aos presentes, João Oliveira, falou da atividade desenvolvida pela Plataforma Arte e Cultura, focando a pintura de murais nas escolas, a criação de presépio e ateliê na iniciativa “Monção – Vila Mágica”, a representação teatral no “Fim de Semana do Cordeiro à Moda de Monção – Maravilha de Portugal”, e a Mostra de Teatro Escolar “Represent`Art”, cuja apresentação decorrerá nos dias 6 e 7 de abril, no Cine Teatro João Verde.

Apelidando o novo espaço como “incubadora artística”, o responsável pela pasta da cultura acredita que “daqui surgirão boas ideias para a promoção cultural do território” e “para a criação de novos públicos vocacionados para a criação e fruição de atividades culturais”. Sustentou que a PAC está aberta a todas as pessoas que mostrem curiosidade pela cultura ou pretendam valorizar a sua vocação artística.

Antonio Barbosa congratulou-se com o aproveitamento daquele espaço, até agora sem qualquer utilização, e referiu que a aposta da cultura será sempre uma prioridade do atual executivo. Disse: “a cultura não pode ser vista como uma despesa, mas sim como um investimento, cujos frutos serão recolhidos mais tarde”.

Reafirmando a abertura da PAC a todos que a procurem, convidou os presentes a participar neste projeto: “Façam parte desta iniciativa. O vosso envolvimento, tornando este espaço vivo e dinâmico, é a melhor garantia que estamos no caminho certo, contribuindo para uma sociedade ativa e participativa”.