Pertinàcia.

Pouco aprendemos dos erros do pasado, especialmente se os erros perjudicam a outros e não aos que os provocam ou protagonizam. Pensar que ao Bush ou ao Aznar lhe tira o sono que polo erro (erro?) de considerar a existência de armas de destruição masiva ocasionarom a aniquilação de centos de miles de pessoas a devastação de países inteiros e a continuidade no tempo de todo o horror provocado, sería pura endrómina. Não semelham arrependidos nem parece que de ver-se em outra semelhante fossem mais coidadosos, porque em definitiva aos que decidem as guerras não lhes fai comoção as mortes e a desvastação dos povos. Daquela nada lhes importou nem o clamor mundial em contra da invassão nem todos os informes dos inspectores da Agencia da Energia atómica, de que não se tinha detectado a existencia de armas de destruição masiva. Abrindo assim a antesala do actual estado de terror.

Muito menos aprendemos de erros alheios. E assim o Donald Trump, Theresa May e Enmanuele Macrom, na madrugada do dia 14, desencadearom um ataque contra Siria, no que lanzaron mais de 100 misies dirigidos contrauma serie de objectivos entre os que chegarom a ser atingidos um centro de investigação científica, dois almacens (supostamente) com armas químicas e um centro de mando. Foi um amago límitado de advertência aos rusos

Tambem neste caso sem haver iniciado a investigação tanto de se as mortes em Duma forom consequencia de um ataque com armas químicas como, em caso afirmativo, quem seria o responsavel, pois até agora a “seguridade” de que presume Trump basease exclusivamente em informações de imprensa e de inteligencia. Os inspectores internacionaes para realizar a investigação sobre o terreo chegarom a Siria o mesmo dia do ataque, polo que nemguma seguridade existe nem da realidade do ataque com armas químicas (o do ataque foi uma realidade) nem, no seu caso, a autoria. Sempre partindo de que o uso de armas químicas é rejeitavel e duramente sancionavel por ser um crime contra a humanidade..

O ataque realizouse desde navios e cazas de França, Inglaterra e EEUU, parte de estes últimos com base em Zaragoza e Rota, justificando imediatamente a operação o Sr. Rajoy, mais discretamente que seu antecesor do PP, mas com total entrega. Tambem, como o Sr. Aznar debe ter a convinção absoluta de que se están a desenrolar armas químicas em Siria e que forom utilizadas por Bachar al Asad em Duma.

De todo o publicado o que me parece mais curioso é que lancem um ataque com misies contra centros ou edificios nos que, afirmam, existe almacenamento e fabricação de armas químicas e biológicas, sospeitando que numa delas ficam almacenadas as principais reservas de gas sarim que tem Al Asad. Se impactam misies em lugares onde se almacenan gas sarim e outras armas quimicas e biológicas o normal é que o gas almacenado se expanda no seu arredor como ocurriría se o almacenado fossem explosivos. Polo tanto ou som uns insentados criminais que não lhes importa a posibilidade de que uma nube de gas tóxico se extenda sobre parte de Siria ou bem figerom o paripé na seguridade de que, alomenos nos objectivos bombardeados, não existiam armas químicas e polo tanto não se derivariam outros danos colaterais que a morte de uns quídam qualquera que andariam por alí e que só significaría uns números no difícil estadilho de mortos nesta guerra.. Outro argumento em contra dos motivos de esta agresão é que anos atrás destruiron-se, baixo a supervissão da ONU, todas as armas químicas que almacenava Siria.

O reino de Espanha mentras tanto vende armas e navios ao estado mais corrupto, belicoso e indiferente aos direitos humanos, que é Arabia Saudita.

O ataque não tivo muito suceso, mais alá de sobresaltar ao mundo com as consequencias de esta acção: os resultados de tanto misil, se é certo que só houvo 7 mortos forom bem cativos e se tambem é certo que os misiles forom maioritariamente interceptados, polo que a destruição pretendida de algún aeroporto fracasou. Evidentemente o motivo não era anular os supostos almacens de armas químicas (tal vez sim desmantelar aeroportos militares, missão na que parece que fracasaron), tampoco foi uma arroutada (como demostra seu calculado límite) nem iniciar uma confrontação bélica com Rusia e China. Poderia ser, penso, o inicio de uma guerra comercial com ambas potencias, planificada para impedir a progressão de Rusia e China em países que ainda contornam na órbita de dependencia dos EEUU. A infiltração comercial de China nos países occidentais, muitos deles sumisos a EEUU resulta evidente e pode ser esta acção um chamado a rebato de EEUU a paisos dependentes; podemos ficar tambem no inicio de uma nova divissão do mundo em dous blocos… comerciais, ou em ganhar a batalha a Rusia procurando seu ailhamento.

De momento a União Europeia, por boca da chefe da diplomacia comunitaria “entende” o bombardeo, mas não o apoia ainda que condena (como debe condenar qualquera home sensato) o emprego de armas químicas. De momento nem Trup, nem May nem Macrom obtiverom apoio unánime e som muitos os paises, incluso europeios, que rejeitan a agressão.

Semelha obrigado dicer que muito olho com Asad e seus aliados.

Advogado. Ourense - Vigo - Porto