O xurista Nemesio Barxa participará no ciclo “Terra e Futuro”

Colaborador do noso xornal Foro A Peneira-Novas do Eixo Atlántico

A Coruña | O dia 15 de novembro (terça-feira) o jurista galego Nemesio Barxa Álvarez falará, dentro do ciclo “Terra e Futuro” sobre o tema “A titularidade vicinal dos montes: importância da sua proteção e diferenças jurídicas coa propriedade privada” Será ás 20 h en Portas Ártabras (Rúa Sinagoga 22 baixo. Cidade Vella-A Coruña)

Nesta palestra o conferencista realçará a importância social, económica, histórica e cultural que este tipo de propiedade tem para nós enquanto identidade nacional, mas não a partir de uma visão histórica, se não atualizada, do papel que pode desempenhar a cultura “comunal” ou cultura de “vizinhança”, como parte da solución aos desafios da nossa sociedade.

Nemesio Barxa Álvarez (Caldesiños-Viana do Bolo, 1935) é Licenciado em Direito pela Universidade de Salamanca e Graduado Social pela Universidade de Santiago de Compostela. Começou a exercer a advocacia desde o ano 1959 nun amplo abano de áreas xuridicas, tendo atendido questões relacionadas coa defensa dos montes vizinhais, a cota empresarial agrária, indústrias contamiantes (como a central Nuclear de Xove), a devastação de terras, as liberdades civis, os direitos humanos, o colonialismo assim como processos judiciais contra nacionalistas e contra o nacionalismo.

É membro fundador do Conselho Galego de Advocacia, também pertencente à Academia Galega de Jurisprudência e Legislação. Foi cofundador da Associação Cultural Auriense (1968), presidente da Associação Cultural de Vigo (1974) e Presidente da Irmandade dos Vinhos Galegos.

En canto á sua obra se salientam publicações como “Castelao e o dereito galego” (em VV. AA. Castelao hoxe e sempre: tributo no seu 25 cabodano (1975) assim como colaboraçoes en diversas revistas especializadas e medios de comunicación. Na revista Análise Empresarial publicou estudos sobre o  direito civil da Galiza, a cuestión dos Montes Veciñais e Baldíos, os direitos comunais ameaçados na Gallaecia  e a doutrina do Tribunal Superior de Justiça de Galiza verbo do normativismo/reintegracionismo.

Na Revista Agalia publicou, entre outros temas, trabalhos obre a Cooperaçom transfronteiriça no mundo do Direito- Relaçons comerciais na Gallaecia e Contribuições para a análise da situação jurídica do galego em sentenças do Superior Tribunal de Justiça da Galiza. Colabora em jornais como NOS abordando temas de plena actualidade como a problemática das  “macrogranxas” no agro, do colonialismo económico e cultural e a defensa do idioma sempre cun descurso  de dignidade e de amor a Galiza.