Banda Musical Monção e Miguel Ângelo gravam música

A gravação irá decorrer no Cine Teatro João Verde
Banda Musical de Monção (BMM).

Monção | A Banda Musical de Monção (BMM) e o cantor Miguel Ângelo vão gravar o tema “Aquele Inverno”, dos Delfins, (banda da qual Miguel Ângelo foi vocalista) em 1988, integrando o álbum intitulado U Outro Lado Existe. A gravação irá decorrer no Cine Teatro João Verde, dia 31 de Outubro, no âmbito de uma série documental sobre bandas musicais portuguesas.

Esta gravação, irá fazer parte de um documentário televisivo de oito episódios que se intitulará “Por Outras Bandas” e cada um dos episódios será dedicado a uma banda de música portuguesa.

Segundo o presidente da BMM, Jorge Fernandes, “A Banda Musical de Monção foi a única escolhida em todo o Minho”. Após a gravação da série completa, os mesmos serão trasnmitidos num canal aberto de televisão.

O cantor Miguel Ângelo.

No dia seguinte, 1 de novembro, terá lugar a realização de uma reportagem, com a recolha de testemunhos e imagens em lugares emblemáticos de Monção, ligados à história quer do concelho, quer da Banda Musical de Monção.

A produção deste documentário está a cargo do compositor, músico e produtor musical português Renato Júnior, juntamente com toda a sua equipa audiovisual.

O primeiro registo escrito da existência da banda, remonta a 25 de fevereiro de 1792, numa ata da Santa Casa da Misericórdia de Monção. Na altura chamava-se “Banda de Muzica da Vila”, mas presume-se que a sua existência seja anterior.

O primeiro maestro foi Gonzallo Moiños, espanhol. Em 1830, sob orientação do capelão da Brejoeira, D. Lourenço, já animava festividades em vários pontos, com 15 músicos.

Em 1890, foi feita a primeira fotografia da banda da qual já faziam parte 20 músicos. Em 1918, passou a chamar-se Banda dos Bombeiros Voluntários de Monção, por deliberação da direcção.

Em 1933, a Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Monção, deliberou em reunião do executivo, outorgar-lhe o titulo honorifico de Banda Municipal de Monção, pelos “brilhantes serviços prestados à cultura”.

Em 1945, participou na inauguração do Estádio de Futebol do Riazor, na Corunha Espanha.