Real Cofraria do vinho verde tinto

Apresentada oficialmente na passada sexta-feira, 24 de fevereiro, no Centro Cultural do Vale do Mouro, os primeiros confrades serão entronizados no próximo sábado, 4 de março, naquele espaço cultural situado na freguesia de Tangil.

Monçao | Relançar a produção e comercialização de vinho verde tinto da Sub-Região de Monção é Melgaço é o principal objetivo da Real Confraria de Vinho Verde Tinto, a primeira da região dos vinhos verdes dedicada em exclusivo à defesa e valorização daquela casta.

Apresentada na passada sexta-feira, 24 de fevereiro, no Centro Cultural do Vale do Mouro, a nova confraria, foi constituída em outubro de 2016, estando a primeira entronização prevista para o dia 4 de março, sábado, naquele espaço cultural localizado na freguesia de Tangil.

Nesta cerimónia, que engloba ainda um desfile entre a Casa do Povo de Tangil e o Centro Cultural do Vale do Mouro, serão entronizados os 14 membros fundadores da confraria. Na Feira do Vinho Tinto, em finais de maio, realizar-se-á uma nova entronização.

 

Para o Grão-Mestre Aurélio Alves, a confraria tem como missão colocar o vinho verde tinto no lugar que merece. Por outras palavras, promover e defender uma casta singular que, nos últimos anos, foi relegada para segundo plano devido à aposta dos viticultores na produção de vinho Alvarinho.

Procura igualmente contribuir para a preservação da tipicidade rural e valorização da autenticidade paisagística da Sub-Região de Monção e Melgaço, recorrendo, nesse sentido, à divulgação do seu vasto e rico património construído, vitivinícola e gastronómico.

Além dos membros fundadores, na apresentação da confraria marcou presença o autarca monçanense, Augusto de Oliveira Domingues, e diversas personalidades ligadas ao setor vinícola: Anselmo Mendes, enólogo/produtor de vinhos, José Emílio Moreira, Grão-Mestre da Real Confraria do Vinho Alvarinho, e Armando Fontainhas, Presidente da Adega Cooperativa Regional de Monção.